O fundo de pensão do Banco do Brasil, chamado Previ, começou a dar prioridade a sindicalistas e membros de associações para ocupar cargos em conselhos de grandes empresas, mesmo que essas pessoas não tenham experiência em cargos executivos. O Previ, que administra R$ 270 bilhões, é um dos maiores investidores do Brasil, com ações em empresas como Vale, Gerdau, BRF e Ambev. Isso permite que o governo influencie as escolhas de líderes nessas empresas.
A Previ afirma que essas mudanças têm como objetivo incluir grupos que geralmente têm menos representação e que as pessoas indicadas têm habilidades necessárias, já tendo ocupado outros cargos importantes. Eles também mencionam que a maioria dos candidatos tem formação em áreas como Administração, Contabilidade, Direito, Economia e Engenharia.
Para decidir quem será escolhido, a Previ atualiza suas regras todos os anos. Em 2023, no primeiro ano do governo Lula, as regras mantiveram algumas prioridades das administrações anteriores, como a valorização de formações acadêmicas específicas e experiências em cargos de direção. Mas desde o ano passado, as novas regras só pedem uma formação mínima, aceitando qualquer graduação, e passaram a valorizar experiências em sindicatos e associações da mesma forma que experiências em empresas e no próprio fundo.
